Guia rápido: Tipos de investimento & Saúde Financeira

“Aprenda a montar sua reserva de emergência, entender seu perfil de investidor e escolher os melhores produtos para cada objetivo.”.

Sumário rápido

1) Prioridades & Saúde Financeira

Reserva
3–12 meses do custo de vida
Endividamento
Quitar dívidas caras (rotativo, CDC)
Proteção
Seguro essencial e diversificação
Ordem recomendada: (1) montar reserva de emergência em alta liquidez e baixo risco; (2) quitar dívidas caras; (3) investir por objetivos.

Reserva de emergência

  • Objetivo cobrir imprevistos sem vender investimentos piores.
  • Onde Tesouro Selic, CDB liquidez diária de bancos sólidos, fundos DI com taxa baixa.
  • Quanto 3 a 6 meses (CLT), 6 a 12 meses (autônomos/empreendedores).

2) Perfis de investidor

PerfilCaracterísticaExemplos
ConservadorPrioriza segurança e liquidezTesouro Selic, CDB diário, LCI/LCA curtas
ModeradoEquilíbrio risco/retornoCDBs médios, Tesouro IPCA+, FIIs, ETFs amplos
ArrojadoTolerância a volatilidadeAções setoriais, small caps, cripto (exposição pequena)

Dica: diversifique por classe de ativo, prazo e emissor. Evite concentração em um único risco.

3) Tipos de investimento (Brasil)

Renda fixa pós-fixada

Para quê? Reserva, caixa, objetivos de curto prazo.

  • Tesouro Selic — referência de liquidez e baixo risco soberano.
  • CDB diário — verificar limite do FGC e emissor.
  • Fundos DI — atenção à taxa de administração.

Renda fixa prefixada

Para quê? Travar taxa quando expectativa de queda de juros.

  • Tesouro Prefixado — oscila no meio do caminho, segure até o vencimento.
  • CDB/LC — prazos definidos, compare taxa vs. risco emissor.

Renda fixa atrelada à inflação

Para quê? Objetivos de médio/longo prazo com proteção real.

  • Tesouro IPCA+ — ideal para metas de 5+ anos.
  • Debêntures incentivadas — isentas de IR, porém risco de crédito/mercado.

Isentos de IR (pessoa física)

Para quê? Otimizar retorno líquido.

  • LCI/LCA — atenção à carência e FGC.
  • Debêntures incentivadas — sem FGC; analisar emissor e projeto.

Variável & Imobiliário

Para quê? Renda/passivo, diversificação e crescimento.

  • FIIs — renda mensal isenta (regras atuais) e volatilidade.
  • ETFs — diversificação instantânea (Ibovespa, S&P 500, etc.).
  • Ações — foco em carteira diversificada e longo prazo.

Alternativos

Para quê? Exposição pequena e consciente.

  • Criptoativos — alta volatilidade; limite % pequeno da carteira.
  • Consórcio — não é investimento; é planejamento de compra.

4) Prazos & objetivos

PrazoObjetivo típicoClasses sugeridas
Curto (0–2 anos)Reserva, viagem, cursoSelic, CDB diário, LCI/LCA curtas
Médio (2–5 anos)Entrada de imóvel, pós-graduaçãoIPCA+ curtos/médios, prefixados, FIIs
Longo (5+ anos)Aposentadoria, independênciaIPCA+ longos, ETFs/ações diversificadas

Regra prática: não arrisque a meta de curto prazo em ativos muito voláteis.

5) Impostos & liquidez

ProdutoIRIOFLiquidez
Tesouro Selic/Prefixado/IPCA+Tabela regressiva (15%–22,5%)Até 30 diasD+1 (Selic costuma ser D+0/D+1)
CDB/LCRegressivaAté 30 diasConforme emissor (pode ter carência)
LCI/LCAIsentoAté 30 diasNormalmente com carência
FundosRegra do come-cotas (exceto ações)Conforme regulamento (D+1, D+30...)
FIIsRendimentos isentos; ganho de capital 20%Negociação em bolsa (D+2)
Ações/ETFsAlíquotas específicas/compensaçõesBolsa (D+2)
Atenção: regras podem mudar. Sempre conferir condições do emissor/corretora e a política tributária vigente.

6) Checklists práticos